Tribos

Antonio e Bruno Fagundes encontram-se na produção e no palco do teatro, pela segunda vez. O motivo agora é ainda mais especial, já que formam uma dedicada equipe de produção com os atores Arieta Correa, Eliete Cigaarini, Guilherme Magon e Maíra Dvorek, em uma premiada comédia perversa, com sacadas inteligentes e uma questão polêmica – que promete criar uma inusitada relação com a platéia – entreter, provocar questionamentos e entregar um bom produto aos amantes das artes.

Nina Raine, autora do texto, usa a figura de um deficiente auditivo para questionar os diversos tipos de limitação do ser humano e, de uma maneira perversamente divertida e politicamente incorreta, revive as típicas questões familiares e reforça as dificuldades de convivência – como em toda tribo.

Tribos aborda a surdez universal e divide o tema em duas categorias:

  1. Daqueles que não conseguem ‘calar-se’ por tempo suficiente para entender uma realidade diferente de sua própria;
  2. Dos surdos que são fisicamente incapazes de receber estímulos sonoros; “Somos só mais um na multidão”; “O mundo é surdo”, diz Billy. Existe surdez maior que o preconceito; que o orgulho; que a ignorância; o egoísmo; a falta de amor?
  • TEXTO

    Nina Raine

  • DIREÇÃO

    Ulysses Cruz

  • ASSISTENTE DE DIREÇÃO

    Rachel Ripani

  • DATA

    2013

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